Olá
a todos mais uma vez, e cá estou eu para passar a limpo tudo que vem
acontecendo no Brasil após a minha última postagem. Tivemos algumas propostas,
ideias e apoio e, de certo modo a coisa até que fluiu, e em outros aspectos a coisa ainda poderá
bombar no futuro, e em outros infelizmente ainda está na promessa e empacada.
Com um mês de antecedência foi marcado uma liga de Othello na Ludus Luderia, onde o negócio seria apenas jogar por pura diversão, e divulgar e ensinar o jogo aos interessados, e por ser num local famoso por ser o polo dos jogos de tabuleiros aqui em São Paulo, esperava-se a presença de muitos curiosos, algumas pessoas que largassem um pouco o jogo que já estava habituado a jogar e se enveredasse por desfrutar essa experiência magnífica que é jogar o jogo Reversi (Othello), porém, seja por ter sido numa data inapropriada por ser um hiato entre feriado e final de semana e o povo ter ido viajar (aqui em São Paulo as pessoas aproveitam o feriadão para fugir um pouco da cidade e ir para diversos lugares, principalmente para o litoral.) a coisa não rolou como o esperado, foram apenas três pessoas, e isso é justamente o que vem acontecendo nos últimos campeonatos brasileiros, e nunca o campeonato foi feito numa data de feriadão, então talvez a resposta para essa escassez seja outra, vejamos.
Também com um mês de antecedência foi marcado o que viria a ser a primeira Copa de Othello de Nova Odessa, e quando a data chegou, foi um tremendo sucesso! Nada mais nada menos do que 20 jogadores estiveram presentes no evento, representando três cidades diferentes! Logo de cara temos um Recorde em número de participantes em um torneio de Othello, seja oficial ou não, aqui no Brasil.
Mas e ai? Qual foi a diferença entre um e outro?
A resposta talvez esteja no tipo de propaganda e divulgação que é feita, que eu saiba até agora nós da FBO, onde eu me incluo, só trabalhamos com propaganda virtual, uma propaganda virtual para atrair e construir algo no mundo real, e ficar só nisso talvez seja o pior erro que estejamos fazendo desde tempos mais remotos. Talvez isso fosse mais eficaz caso o Campeonato Brasileiro fosse disputado através de um servidor e não duma placa de plástico.
Não quero aqui fazer pensar que o marketing virtual seja danoso, muito pelo contrário, ele é agregador, porém sozinho dentro desse contexto de jogos de tabuleiros pouco conhecidos, não seja suficiente. (Quando publicitários divulgam aqueles spams, ou até mesmo quando você pega aqueles papeizinhos com propagandas de uma Rave local, ou do show de algum cantor “brega” naquelas cidadezinhas pequenas, existe uma boa chance de você ir caso aquele estilo de festa seja do seu agrado, porém isso acontece por você já ter uma idéia muito boa de como uma Rave ou um show de cantores antigos funcione, e não precise de mais informações para que você vá, o que não acontece com jogos de tabuleiros antigos que quase ninguém conhece.) o que precisamos é de um marketing mais agressivo e incisivo, que é o que vem acontecendo em Nova Odessa e em cidades vizinhas, onde a propaganda é na mão, onde as pessoas não só podem ler a respeito do jogo de maneira virtual, mas também possam pegar nas peças com as próprias mãos, possam olhar o tabuleiro, possam perguntar sobre alguma dúvida específica usando a língua ao invés dos dedos, e quando veem o chamado virtual para um campeonato, ah meus caros, eles já sabem muito bem do que se trata, e tendem mais a irem.
O Othello em Nova Odessa
O que vem acontecendo em Nova Odessa me faz lembrar muito o fenômeno que foi esse mesmo jogo na Costa do Marfim; na África, onde Ourega em junção ao governo local, promoveu, disseminou e fez uma propaganda muito abrangente e eficaz a respeito do jogo Othello, ganhando o respeito e admiração de muitos outros jogadores não só dentro da Costa do Marfim, mas também em boa parte da Europa e do mundo. Em Nova Odessa, cidade pequena no interior de São Paulo, mas em grande desenvolvimento e qualidade de vida, Moisés que trabalha junto a prefeitura na divulgação e incentivo ao esporte, já vinha trabalhando com jogos mais populares como Xadrez, Damas e até Queda de Braço (Braço de Ferro é como eu conheço esse esporte) há anos, e já tinha ideia da existência do jogo Reversi, mas ainda não tinha idéia da dimensão do próprio à nível mundial, o que ele teve a oportunidade de conhecer através de mim, daí para frente ele resolveu fazer algumas perguntas sobre tabuleiros, competições e afins, e logo após a minha última postagem ele realmente resolveu botar as mãos na massa e fazer por conta própria a dita propaganda agressiva da qual me referi mais acima, e aos poucos ele próprio fez alguns tabuleiros improvisados com papel cartão verde e peças de “mesinhas de pizza” (Elas servem para evitar que a pizza desmonte ou toque na surpefície superior da caixa nas entregas delivery, na verdade eu nem sabia que isso existia, ao menos eu nunca vi isso na vida) ou madeira MDF, da qual teve a ajuda de uma amiga local, e começou a colocar o povo para jogar, desde crianças, passando por adultos até pessoas da terceira idade, e a aprovação foi imediata! Pessoas que nem sequer sabiam que esse jogo existia, se sentiram muito bem jogando “aquilo” ali pela primeira vez. Não demorou muito para ele começar a divulgar o jogo em outras cidades, no caso as cidades mais vizinhas, e novamente tudo ocorreu muito bem, a aprovação foi boa.
Eu estou muito esperançoso com o que há por vir, creio que todos colheremos os frutos dessa linda plantação, e também deposito minhas esperanças em casas especializadas, no caso a Ludus é um ótimo lugar para fazer esse marketing agressivo, é um trabalho de formiguinha, mas quando embala, desencadeia uma reação e um crescimento exponencial. Além do mais a ideia de Ligas na Ludus ainda não extirpou, em Janeiro teremos de novo, dessa vez numa data melhor escolhida, e vamos torcer para que de certo dessa vez e, quem sabe eu consiga ir. Também penso muito em divulgar isso em algum SESC, o que mais eu penso é no SESC Pompéia, mas também lembro que já fiz uma postagem onde o SESC Ipiranga estava fazendo uma pequena mais bonita divulgação do jogo entre a criançada, então pode ser um bom foco se antenar aos SESCs da vida.
Está sendo cogitado a ideia de elegermos um representante da FBO em cada cidade onde tenhamos interesse em divulgação, no caso este seria uma espécie de tutor ensinando, informando e organizando todo o processo de divulgação e disseminação do jogo em cada cidade.
Com um mês de antecedência foi marcado uma liga de Othello na Ludus Luderia, onde o negócio seria apenas jogar por pura diversão, e divulgar e ensinar o jogo aos interessados, e por ser num local famoso por ser o polo dos jogos de tabuleiros aqui em São Paulo, esperava-se a presença de muitos curiosos, algumas pessoas que largassem um pouco o jogo que já estava habituado a jogar e se enveredasse por desfrutar essa experiência magnífica que é jogar o jogo Reversi (Othello), porém, seja por ter sido numa data inapropriada por ser um hiato entre feriado e final de semana e o povo ter ido viajar (aqui em São Paulo as pessoas aproveitam o feriadão para fugir um pouco da cidade e ir para diversos lugares, principalmente para o litoral.) a coisa não rolou como o esperado, foram apenas três pessoas, e isso é justamente o que vem acontecendo nos últimos campeonatos brasileiros, e nunca o campeonato foi feito numa data de feriadão, então talvez a resposta para essa escassez seja outra, vejamos.
Também com um mês de antecedência foi marcado o que viria a ser a primeira Copa de Othello de Nova Odessa, e quando a data chegou, foi um tremendo sucesso! Nada mais nada menos do que 20 jogadores estiveram presentes no evento, representando três cidades diferentes! Logo de cara temos um Recorde em número de participantes em um torneio de Othello, seja oficial ou não, aqui no Brasil.
Mas e ai? Qual foi a diferença entre um e outro?
A resposta talvez esteja no tipo de propaganda e divulgação que é feita, que eu saiba até agora nós da FBO, onde eu me incluo, só trabalhamos com propaganda virtual, uma propaganda virtual para atrair e construir algo no mundo real, e ficar só nisso talvez seja o pior erro que estejamos fazendo desde tempos mais remotos. Talvez isso fosse mais eficaz caso o Campeonato Brasileiro fosse disputado através de um servidor e não duma placa de plástico.
Não quero aqui fazer pensar que o marketing virtual seja danoso, muito pelo contrário, ele é agregador, porém sozinho dentro desse contexto de jogos de tabuleiros pouco conhecidos, não seja suficiente. (Quando publicitários divulgam aqueles spams, ou até mesmo quando você pega aqueles papeizinhos com propagandas de uma Rave local, ou do show de algum cantor “brega” naquelas cidadezinhas pequenas, existe uma boa chance de você ir caso aquele estilo de festa seja do seu agrado, porém isso acontece por você já ter uma idéia muito boa de como uma Rave ou um show de cantores antigos funcione, e não precise de mais informações para que você vá, o que não acontece com jogos de tabuleiros antigos que quase ninguém conhece.) o que precisamos é de um marketing mais agressivo e incisivo, que é o que vem acontecendo em Nova Odessa e em cidades vizinhas, onde a propaganda é na mão, onde as pessoas não só podem ler a respeito do jogo de maneira virtual, mas também possam pegar nas peças com as próprias mãos, possam olhar o tabuleiro, possam perguntar sobre alguma dúvida específica usando a língua ao invés dos dedos, e quando veem o chamado virtual para um campeonato, ah meus caros, eles já sabem muito bem do que se trata, e tendem mais a irem.
O Othello em Nova Odessa
O que vem acontecendo em Nova Odessa me faz lembrar muito o fenômeno que foi esse mesmo jogo na Costa do Marfim; na África, onde Ourega em junção ao governo local, promoveu, disseminou e fez uma propaganda muito abrangente e eficaz a respeito do jogo Othello, ganhando o respeito e admiração de muitos outros jogadores não só dentro da Costa do Marfim, mas também em boa parte da Europa e do mundo. Em Nova Odessa, cidade pequena no interior de São Paulo, mas em grande desenvolvimento e qualidade de vida, Moisés que trabalha junto a prefeitura na divulgação e incentivo ao esporte, já vinha trabalhando com jogos mais populares como Xadrez, Damas e até Queda de Braço (Braço de Ferro é como eu conheço esse esporte) há anos, e já tinha ideia da existência do jogo Reversi, mas ainda não tinha idéia da dimensão do próprio à nível mundial, o que ele teve a oportunidade de conhecer através de mim, daí para frente ele resolveu fazer algumas perguntas sobre tabuleiros, competições e afins, e logo após a minha última postagem ele realmente resolveu botar as mãos na massa e fazer por conta própria a dita propaganda agressiva da qual me referi mais acima, e aos poucos ele próprio fez alguns tabuleiros improvisados com papel cartão verde e peças de “mesinhas de pizza” (Elas servem para evitar que a pizza desmonte ou toque na surpefície superior da caixa nas entregas delivery, na verdade eu nem sabia que isso existia, ao menos eu nunca vi isso na vida) ou madeira MDF, da qual teve a ajuda de uma amiga local, e começou a colocar o povo para jogar, desde crianças, passando por adultos até pessoas da terceira idade, e a aprovação foi imediata! Pessoas que nem sequer sabiam que esse jogo existia, se sentiram muito bem jogando “aquilo” ali pela primeira vez. Não demorou muito para ele começar a divulgar o jogo em outras cidades, no caso as cidades mais vizinhas, e novamente tudo ocorreu muito bem, a aprovação foi boa.
Eu estou muito esperançoso com o que há por vir, creio que todos colheremos os frutos dessa linda plantação, e também deposito minhas esperanças em casas especializadas, no caso a Ludus é um ótimo lugar para fazer esse marketing agressivo, é um trabalho de formiguinha, mas quando embala, desencadeia uma reação e um crescimento exponencial. Além do mais a ideia de Ligas na Ludus ainda não extirpou, em Janeiro teremos de novo, dessa vez numa data melhor escolhida, e vamos torcer para que de certo dessa vez e, quem sabe eu consiga ir. Também penso muito em divulgar isso em algum SESC, o que mais eu penso é no SESC Pompéia, mas também lembro que já fiz uma postagem onde o SESC Ipiranga estava fazendo uma pequena mais bonita divulgação do jogo entre a criançada, então pode ser um bom foco se antenar aos SESCs da vida.
Está sendo cogitado a ideia de elegermos um representante da FBO em cada cidade onde tenhamos interesse em divulgação, no caso este seria uma espécie de tutor ensinando, informando e organizando todo o processo de divulgação e disseminação do jogo em cada cidade.
Links:
Fotos da primeira Copa de Othello de Nova Odessa
https://www.facebook.com/moisescorreiajr/media_set?set=a.1029123823786432.1073741982.100000664718142&type=3&pnref=story
Divulgação do Othello na Costa do Marfim
http://othelloclassic.blogspot.com.br/2012/05/divulgacao-do-othello-na-costa-do.html
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